Perdida em Itajubá – Ryoga style

por | jun 2, 2014 | Diários de Uma Escritora, Sem categoria

ryogaE embora já tenha ficado perdida em praticamente qualquer cidade que pise, dessa vez foi em um nível Ryoga de Ramna 1/2…

Não sei se já escrevi por aqui o nível de habilidade que possuo para ficar perdida por onde passo. Geralmente checo o mapa 15 vezes, pergunto pras pessoas na rua se estou indo na direção certa, e isso não é relacionado ao tamanho da cidade. Grande, pequena, média, essa habilidade perdida é super democrática e dá chance pra todas.

Para quem não conhece o animê/mangá Ranma 1/2, tem um post na wikipedia e se for assistir, tem vários links  pra fazê-lo online, porque você vai querer assistir. E de preferência dublado, porque tem 15 mil referências hilárias, até festa no apê. HAHA

De qualquer forma, o Ryoga é um dos personagens que aparece em Ranma 1/2, um que caiu na fonte onde um porquinho se afogou, então vira um porco preto e fofo toda vez que água fria cai nele.

ranma 1/2

Ryoga e sua versão porco. HAHA

O que realmente importa sobre o tal Ryoga é o fato da habilidade incrível que supera qualquer impossibilidade espacial ou temporal de se perder.

Mesmo se tiver um mapa em mãos, dicas de que caminhos seguir, placas na estrada/trilha/rua/qualquer lugar, ele vai tomar o caminho errado… e passar meses fora de casa, porque ao tentar voltar do local onde se perdeu se perdeu novamente. Continentes, mares, pessoas falando que não é por ali, nada pode impedir a avalanche que é essa habilidade de Ryoga.

E eu temo que estou indo para o mesmo caminho… *lágrima escorre de forma dramática*

Sempre que mudo de cidade, preciso construir um mapa mental dela. E como faço isso? Andando. Andando. Andando. Geralmente se perdendo. Descobrindo novas ruas. Entrando em desespero. Pedindo informação. Andando. Andando. Andando.

Como fui para Itajubá dessa vez, uma pequena cidade mineira, construída de forma caótica, onde a física teria problemas para provar teorias, porque dependendo da esquina onde se vira se entra em um buraco de minhoca e se sai do outro lado da cidade, tive que fazer esses caminhos mentais. Da forma mais difícil.

Tinha ido procurar uma academia em um bairro distante, não quis ir de carro porque a probabilidade de me perder motorizada era pior, na hora de voltar, a moça da academia me disse: “Oh, é tranquilo, só descer aquela avenida ali e virar, ok?” Respondi que “Ok, claro, só virar, é tudo uma reta mesmo, é nóis.” Estava andando para uma direção indicada, andando, andando, andando, batendo o desespero por estar em um bairro que nunca tinha visto, nenhuma placa com nome de rua à vista, todos os estabelecimentos ou residências fechados. Já estava caminhando havia mais ou menos 2 horas, quando milagrosamente vi um açougue.

Entrei no bendito, perguntei como chegava no bairro X, e então…. o maior desespero de minha vida por ouvir algumas palavras se fez presente.

Antes de continuar, um adendo para quem não conhece as indicações mineiras de local:

Sempre que pedir informação pra um mineiro e ele responder que é logo ali, é por que é longe. Muito. Muito. Longe.

Com isso em mente… imaginem meu sentimento quando o moço e a moça (amor eterno por terem me indicado a direção certa!) me disseram: “NOSSA, moça! É do ooooutro lado da cidade!” Pensei comigo naquele momento “Meodeos. Morri. Já era eu.” Mal eu sabia que estava quase chegando na estrada antiga que leva à cidade vizinha…

Tive que voltar toooodo o caminho que a moça da academia me indicou… e 3 horas depois estava em casa.

Essa foi a situação mais tensa, mas mal sabem vocês que consegui me perder mais algumas vezes, em ruas paralelas. Porque nada é o que parece naquela cidade labirinto… Estou quase fazendo um fio de Ariadne gigante pra andar por aí…

Vantagens: Agora conheço vários pontos da cidade, e não me perco mais neles.

Desvantagens: Ainda tem caminhos desconhecidos com grande potencial de se perder.

 

 

(e se ainda não viu, tem sorteio rolando aqui no blog, corre aqui pra concorrer ao V de Verso)

5 Comentários

  1. Ana Sousa

    Hehe temos mais coisas em comum >..<…

    Belo post, me fez relembrar dos dilemas do Ryoga y.y – ele é tão fofo S2

    Beijos o/

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    • Ana Sousa

      Comentário cortado… pq isto sempre acontece quando comento aqui hehe
      … para complementar …
      Quando peço informação a pessoa que me fala parece a professora do Charlie Brown (Snoopy) … pois eu nunca consigo entender direito o caminho, fora que se consigo entender, farei um caminho totalmente diferente do que indicaram… e não consigo me guiar por placas…

      ^^’ sem noção…

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      • Camila

        WordPress só trollando você, Ana… HAHAHHAHA

        AH, siiiim! Dependendo da pessoa, parece que a informação que ela te passa está em outra língua! Ainda mais em minas que todo mundo só fala ponto de referência e não usa nome de rua :(((
        Reshitégui drama. rsrs

        Beijos!

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  2. Sofia

    VISH, nossa senhora, Camis. Que agonia, sou logo impaciente com essas coisas. Como você consegue se perder tanto?! ahushausha

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    • Camila

      Sofia, não sei.
      Só sei que me perco nos buracos negros das ruas. T_T
      HAHAHAHHAHA

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