Olá, não-leitores!
Quase chegando o Natal…então tem que tem algo a ver o conto da semana, neam?
O conto enooorme abaixo foi escrito em dezembro do ano passado e foi postado no blog aqui, teve até narração, a qual vou colocar no final dele também, essa feita pelo Don, lá do Papo Fandangos (Não…eu não o obriguei com facas de plástico nem nada…)
Então!
Enjoy uma história mais do que fumada vinda da mente perturbada de uma pessoa no mínimo…hum…estranha.
(E só não adiciono o feliz natal porque tem post no sábado…rsrs)
ENJOY!
Tudo começou nove meses antes do dia 24 de um calendário que ainda não possuía o tal dia 24, mas isso é irrelevante para a dita cuja história.
O casal, apesar de já tomada a decisão de partir, teve essa decisão balançada pelo fato de a mulher estar grávida de quase nove meses e embora a roda já tivesse sido inventada, o carro ainda não o tivesse sido, e como digamos que a mulher não estivesse muito disposta a andar até a cidade não tão próxima, acabaram por alugar um burro de carga aleatório que estava passando por ali. (Porque convenhamos, era muito mais prático, ele carregava a mulher E a carga também)
Depois de alguns atribulados dias de viagem e de placas tão mal feitas que não se sabia se pegava a pista da esquerda ou da direita para chegar à Cidade dos Sinos, finalmente chegaram à tal cidade onomatopéica, a tal Blém, onde o sol brilhava e quem mandava era Outro Cara. Infelizmente, a tal Blém era uma cidade turística, e afinal de contas, estavam na alta temporada, então era mais fácil encontrar na ordem 15 agulhas numeradas num palheiro do que uma vaga em um hotel.
Por sorte, tinha um homem fechando uma lanchonete, a qual não se chamava assim na época, mas isso são apenas detalhes, e após quase terem de comprar um lanche duplo, o convenceram a deixar que passassem a noite lá dentro. O único problema era que a lanchonete mantinha a comida nos fundos, então iam ter de se virar para deitar por entre as caixas, e ele ainda frisou que tinha o inventário completo de tudo que tinha lá, só para garantir.
Depois de já fechada a lanchonete, foram dar uma olhada nos fundos, e entre as geladeiras da época (Baldes cheios de sal e gordura) encontraram um cantinho com sacos de grãos, que eram relativamente macios. Acomodaram-se calmamente nos sacos, mas uma coincidência completamente não coincidente fez com que a bolsa da mulher estourasse e ela entrasse em trabalho de parto sentada nos sacos de trigo, por sorte, o mesmo alienígena do além que havia tropeçado e desde então não conseguido voltar para casa, tropeçou numa das bacias de sal e comida no depósito onde se encontravam, e por mais sorte ainda, descobriram que eram os machos deles que tinham filhotes, e esse em questão já havia feito o parto de cinco, então serviu de alguma ajuda.
Já havia passado da meia-noite quando finalmente o bebê milagroso decidiu terminar de sair da barriga da mulher, e nesse ponto, ela já estava mais do que agradecida em dar o nome escolhido pelo alienígena do além, e decidiu que também era bom anotar que ele havia nascido naquele dia, o dia 25, que também não existia para o calendário da época.
Depois que todos já estavam mais calmos, principalmente o noivo, que havia desmaiado sucessivamente até o trabalho de parto terminar, e o bebê já havia recebido o tapinha e já dormia silenciosamente, quando bateram na porta da lanchonete. Eram três homens perguntando se lá ainda estava aberto, mas que pararam de chofre quando viram o bebê recém-nascido e o alienígena do além nos fundos, ninguém confia em um lugar que guarda comida e tem bebês recém-nascidos no mesmo local. Mas como haviam se simpatizado com o alienígena que tinha um ar levemente engraçado, decidiram deixar de presente o pagamento dos lanches e como os outros dois estavam duros, um relógio e um óculos de sol de marca, se retirando alegremente em seguida, haviam ido até aquela lanchonete porque uma estrela que havia tropeçado e caído por aqui lhes disse que se conseguisse voltar, lhes levaria para um lugar com uma ótima comida, então depois disso não se importaram em achar o lugar fechado, haviam ficado meio loucos pelo fato da aparição de qualquer forma.
No dia seguinte, o casal já havia conseguido achar uma vaga num hotel lá por perto, e foram até ele, agradecendo a um chocado dono de lanchonete quando viu o bebê nos braços da mulher (o alienígena já havia ido tropeçar para outros cantos).
O destino daquele bebê no entanto que é o verdadeiro foco dessa história, ele, o recém batizado Cláudio, que posteriormente seria chamado de Santa Claus por alguns, e nacionalizado como Papai Noel em outros cantos, acharia a fonte da imortalidade anos depois (Muitos anos depois, tanto que já estava velho, e como não achou a da juventude, decidiu deixar assim mesmo) e, desde então imortal, retribui os presentes dos três homens que apareceram na lanchonete no dia de seu nascimento a todos que tem bom coração e intenções, tropeçando por todo o mundo afora, que nem aprendeu com aquele que o havia inspirado a nascer.
Parte 1 Narrada
Parte 2 Narrada
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