Diários de uma escritora #6

por | jan 21, 2012 | Sei lá, Sem categoria

Olá, não leitores!

Como vai esse sábado?

Nesse Diários, me peguei pensando sobre algo que no começo deve assustar a muitos: o medo da crítica.
Eu não sou diferente. É claro que tenho medo de alguém virar pra mim e falar “meu, seu trabalho é uma droga.”
E a questão mais importante nesse âmbito é: estar preparado para tanto ser elogiado quanto para ser…fuzilado. Digamos em palavras mais fortes.

Não existe ninguém no mundo que receba uma opinião unânime sobre algo. Cada um tem uma opinião, um ponto de vista diferenciado, uma idéia ou conceito sobre algo que pode divergir de outro. E é justamente isso que torna um trabalho rico. Um debate interessante. Uma evolução com conteúdo.

Seja numa área de livros, seja numa área de design, seja na vida cotidiana. Não importa. Todos quase sempre somos analisados, criticados (também no sentido positivo da palavra, pois ela acabou criando uma imagem de negatividade em nossa mente) no dia todo.

Quando se toma uma decisão de mostrar algo, de escrever algo, de criar o que for, se toma uma decisão que necessita de coragem.
Seja para fazer um investimento, seja para mostrar sua cara por aí, para mostrar que tem uma personalidade, uma opinião, um jeito de pensar, até quando falamos algo em uma conversa requer coragem.
Coragem para receber uma resposta, seja ela positiva ou não, já que se está arriscando quando se exibe o que for.
O que é necessário após tomar essa decisão corajosa é estar preparado para aceitar seu resultado.

É preciso nesse ponto auto-confiança. Não só na questão de achar, “meu, eu fiz algo bom, por que o fulano falou isso?”, já que quando se exibe algo se pensa que no mínimo achamos isso bom, mas no ponto de absorver a crítica de forma construtiva, tirar tudo que ela possa trazer de benefícios e seguir em frente. Evoluir.
(Lógico que tem-se aquelas críticas inúteis que só ajudam a difamar o mal lado dessa palavra, quanto às críticas destrutivas a única ação é ignorar.)

O crescimento do nosso trabalho é condizente com nosso crescimento pessoal. O trabalho só amadurece conforme nós o fazemos em conjunto. Saber ouvir faz parte do processo. Absorver o que vem de bom e de ruim (que nesse sentido será usado para se crescer então vira algo bom) também. Isso demanda tempo, reflexão e amadurecimento. Principalmente tempo.

E saber lidar com tudo isso é algo que se tem de estar aberto e passível de reflexão de tempos em tempos. Pra não se perder nem ficar parado no tempo. Algo que se aprende aos poucos, como um vinho que envelhece para atingir seu ápice.

 

Enjoy.

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  1. Diários de uma escritora #7 | Castelo de Cartas - [...] que nos ajuda a permitir que sejamos criticados (no sentido bom e construtivo da palavra, vide post sobre críticas)…

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