Quando lembro de Monteiro Lobato tenho dois momentos. O primeiro quando apenas conhecia sua obra infantil, e o segundo quando comecei a conhecer o autor como pessoa e como escritor para adultos.
O Castelo de Cartas começa com esse post uma parceria de apoio com a Editora Decápole, que começou seu canal de vídeos com dicas para novos escritores.
O último vídeo da categoria Máquina de Escrever foi sobre uma entrevista dada por Monteiro Lobato, no dia 2 de julho de 1948. Dois dias antes de sua morte. E ajuda a perceber como toda a jornada de escritor, jornalista, editor e tantas outras funções que Lobato acumulou, creio, o deixaram um homem amargurado.
Todos os livros, inclusive os infantis, tem uma carga política relevante. E há uns dois anos houve um bafafá sobre uma censura nos seus livros pelo modo com que descrevia a Tia Nastácia. Todas essas críticas de quem não percebe o contexto social em que o autor estava inserido e suas crenças particulares. Ainda mais que uma censura não ajuda, e nunca ajudou, a se discutir um problema. Não sei em que local da mente de algumas pessoas o fato de se ‘sumir’ com algo resolve, fingir que a história nunca existiu fará um pré-conceito cultural sumir, não sei. Mas isso fica para outro post.
Um foco também para a solução prevista para um acordo entre as nações.
“Quando falta força todos ficam muito bonzinhos e muito amigos. O que está faltando ao mundo, para restabelecimento da paz, é apenas isso: Bomba atômica para todos. De igual força.”
O vídeo mostra um Monteiro Lobato curto e grosso, por falta de termo melhor. E dramatizado pelo Vitor DiCastro.
Um adendo à paixão pela içá do Monteiro, rsrs. Iguaria que ainda não tive a coragem de experimentar…
“De escrever para marmanjos já estou enjoado. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo.”
Fica a reflexão aqui pra esse feriado de Páscoa…
0 comentários