E estamos de volta para o (provável) último post sobre Como lançar um livro! Agora com a experiência que foi lançar o Dama… vem saber, vem 🙂
E no primeiro post, que você pode conferir aqui, já comentei sobre o que me fez escrever essa série de posts contando minha experiência, até porque foram diferentes de um livro para o outro, né?
Vamos seguir então com o mesmo roteirinho do Dama!
Como e quando foi lançado o Dama?
O Dama foi lançado de forma independente. Láaaaa em 2013, (eu sei, tá na hora do Rei sair, mas foi junto com TCC e agora mestrado, carma que vai. HAHA) e demorou uns 3-5 meses pra tê-lo em mãos.
Como foi o contato?
Bem, como foi feito de forma independente, o que rolou foi de amigos me auxiliando em processos que não sou tão expert, como diagramação final do livro nos softwares e fechamento de arquivo, os trâmites que a gente teve que caçar do ISBN,a revisão (nunca revise seu próprio livro. NUNCA. Você está tão cansado/acostumado de lê-lo que não vai perceber alguns erros.) e contato com gráfica. Ajuda é sempre bem vinda e necessária quando a gente vai fazer independente. O namorado trabalhando em editora ajudou 500 milhões de vezes.
Quanto custou?
Muito. Muito, muito menos. Até porque não paguei o serviço de diagramação, pois a fiz junto com o namorado, igualmente com as ilustrações, revisão (gracias, Artur <3 ), o que rolou mesmo de gastos foi de impressão dos livros, dos banners de divulgação, marca-páginas (esses últimos gastei também no outro, já que fiz por conta) e o ISBN e cadastro de prefixo editorial. Agora, sempre há a opção de terceirizar qualquer um desses serviços, pedir pra quem sabe fazer o que você não sabe, e não ter medo de investir. Planeja os gastos e vai.
Valeu a pena?
SIM. E como. A experiência foi engrandecedora de saber como tudo funciona, quais as etapas, foi um aprendizado enorme e uma construção de valor também.
O que muda ao fazer de forma independente?
Muito muda. Você tem que tomar as rédeas de tudo. (O que é positivo e complicado ao mesmo tempo. Principalmente se você não tem as expertises necessárias, pode dar muito erro por conta da possibilidade de não saber o que tá rolando) No caso, uma opção minha foi de registrar o livro de qualquer forma, então, fiz um prefixo editorial pra minha pessoinha e o ISBN do Dama. Não tenho possibilidades de divulgação que uma editora tem, nem de distribuição, mas aí é também por conta da minha rede de contatoxxxx, né. HAHA
Dificuldades e facilidades sofridas:
Bem, as maiores dificuldades foram na hora de divulgar e fazer acontecer, mas como não tive apoio nenhum da editora anterior, bem… tava na mesma, né? Foi mais um aprendizado lindeza, mesmo. Principalmente em relação à tiragem. Que consegui fazer como quis, embora com gráfica ela não possa ser muito pequena. (quanto maior a tiragem, menor o preço por exemplar, galere…)
Resultado final:
10/10. Foi lindo ver o livro todo pronto e comigo sabendo de tudo que tava rolando, de todos os processos, tendo controle total e não havendo possibilidade de ser passada pra trás. Foi complicado… mas faria de novo. Farei de novo. rsrs
Foi uma saga mais curta a do Dama, mas que vai se repetir no Rei, pretendo lançar o último livro da Trilogia das Cartas também de forma independente. Agora que fizemos o caminho da publicação uma vez, a segunda é bem mais tranquila. E repleta de correções e vivências da anterior.
Livro físico? Ebook?
Agora, ainda tem as opções de ebook. Falei muito do livro físico. Mas o problema MAIOR é espaço. Geralmente a tiragem não é lá muito pequena, e eles acumulam um espaço violento na sua casa/trabalho/vida. HAHA Então o ebook tem sido uma solução muito legal pra quem tá começando ou quer expandir o alcance, a Amazon já dá essa oportunidade também de facilitar tua publicação… então é sempre bom pesquisar bastante antes de optar por um ou por outro, ou até pelos dois.
E ficou alguma dúvida? Alguma questão? Quer contar sua experiência com algum tipo de publicação? Manda aí! <3
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