Ah, Stephen King, que relação de amor e ódio e amor tenho com seus livros. Finalmente estou maratonando para terminar os 7 livros da coleção, o primeiro é O Pistoleiro. #vemkRoland

Geralmente sempre maratonamos com o que não devíamos, ou quando não devíamos, esse é o caso, mas nem ligo. O Ka é mais forte do que eu, e me arrebatou como um vento de outono do deserto. Então, me coloquei no caminho do feixe de luz, e estou seguindo Roland de Gilead e seus companheiros até a Torre Negra. Chega junto. (Como estou lendo e já estou no quarto, pra não atrasar outras resenhas, vou postar hoje e quinta feira as resenhas do 1 e 2, terça quem vem aparece a do 3 e voltamos à programação normal! Aí toda terça pode ter resenha nova da Torre Negra, who knows o quão rápido minhas procrastinações me levarão… 🙂 )

O Pistoleiro – Primeiro dos sete volumes da série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King.
O Pistoleiro apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam “seguiu adiante”.
Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver.
O Pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o homem de preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá-lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977.
Mas o Pistoleiro não conseguirá chegar sozinho ao fim da jornada que lhe foi predestinada. Na verdade, sua aventura se estenderá para outros mundos muito além do Mundo Médio, levando-o a realidades que ele jamais sonhara existir. (Sinopse do Skoob)

Ah, Roland, Roland, tentando chegar na Torre Negra, deixando de lado várias questões de honra e um mundo que seguiu e ainda segue adiante.

Tive meu primeiro contato com a coleção por meio de um colega que lia (e que não queria me emprestar por conta de cenas ~tensas~, affe) lá em meados de 2008, li até o 4º se não estou enganada, aí perdi o contato e possibilidades de ler. Mas agora, o mundo seguiu adiante e pude aproveitar uma promoção e comprar tuto. HAHA Comecei a ler e rever várias coisas das quais nem me lembrava, e entender várias outras referências que não havia abstraído da primeira vez. Deve ser o ka mesmo.

Nesse primeiro livro somos apresentados à Roland, e partes esparsas de seu passado, vemos um mundo que parece um velho oeste americano, mas com detalhes estranhos, como pessoas que cantam Hey Jude. Uma música ~do passado~, de antes do mundo seguir adiante. Ainda não dá pé pra poder compor teorias próprias sobre que mundo é esse e o que aconteceu, mas dá pra ir com calma e acompanhar a mente direta e obcecada do Pistoleiro. Conhecemos Jake (<3), que morre e aparece por lá e ficamos sabendo do tal homem de preto.

King conseguiu juntar 500 mil referências de histórias fantásticas, reais e de ficção científica, de músicas, de poesias, de locais, em uma big história regida pelo feixe de luz. Onde tudo milagrosamente combina de forma harmônica e maravilhosa. Deve ser o ka também.

O primeiro livro é o mais curtinho, e tem essa vibe de introdução, mas sem esperar muito entendimento, ao seguir para outros livros as teorias conseguem se estruturar melhor e vamos nos afeiçoando e conhecendo esses personagens tão reais que King consegue fazer. Mas falo sobre isso melhor na resenha do segundo livro. A Escolha dos Três.

O Pistoleiro – A Torre Negra 1
Autores: Stephen King
Editora: Ponto de Leitura
Páginas: 288

Link no Skoob

Quinta tem o segundo, aguarde, não siga adiante ainda. HAHA