E tem c-c-cooombo de resenhas essa semana! Vem saber o que achei da trilogia Divergente, e também do Quatro, da moça Veronica Roth
Eu até pensei em criar um post para cada livro, mas não vi necessidade (até por isso não teve post semana passada), então decidi compilar as opiniões de cada livro aqui, nesse lindo post divergente. HAHA 🙂 (Sem spoilers, no worries…)
Vamos em ordem:
Divergente
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive. (sinopse do Skoob)
E BAM!
Num dia desses me deu uma vontade ler os livros e ver que história é essa (eu não tive vontade ainda de ver nenhum dos filmes, agora que terminei os 4 livros, vou dar um bizu, mas não consigo me sentir muito animada para tal devido às resenhas que já vi), então sentei e comecei a ler o Divergente.
E olha, eu li tudo em uma noite.
Eu gostei muito da estrutura social que a Veronica Roth criou, as cinco facções, o que se entende por falhas humanas, o modo como a sociedade se estrutura para tentar consertar e manter um certo equilíbrio. Eu gostei de verdade disso tudo. (Fiquei pensando também no que aconteceria se eu passasse pelo teste de aptidão, não sei para onde iria hahaha) E como os tais divergentes se aproximariam desde o princípio do que nós somos hoje em dia (essa dica já estava bem clara desde o início do livro).
Uma característica que gostei bastante foi que não consegui prever nada do que aconteceria, isso me satisfez um bocado. Achei o primeiro uma leitura super fluida e gostosa e foi numa sentada (longa, mas nem tanto) só. Apenas dos personagens clichês, alguns tropes usados em toda distopia contemporânea, tem muito carisma.
Nesse primeiro também consegui me relacionar bem com a Tris, e gostei muito do personagem do Quatro. Embora, obviamente, coadjuvantes sempre ganhem mais carisma que protagonistas que lemos dramas e mimimis. Aliás, quanto mimimi, Tris… você tem aptidão pra Erudição, menina, seja mais inteligente (possuo um ódio profundo quando as protagonistas não pescam as deixas ou esquemas de outros personagens obviamente explanadas, principalmente na área ~romântica~).
Mas ok, terminei ele e fui logo para…
Insurgente
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama – e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. (Sinopse do skoob).
Claro que como toda boa distopia algum problema tem de existir, alguma coisa tem que quebrar, então com essa não seria diferente, até porque senão não teria livro, né.
E para não ser clichê, mas já sendo, que decepção de livro chato. 🙁
O outro li numa tacada, esse fica um lero lero eterno de vai, volta, crises, problemas de mimimi da Tris e dos amiguinhos (Quatro também poderia ser melhor). E obviamente, a personalidade da Tris de chutar o pau da barraca sempre que vê uma barraca ocorre do começo ao fim.
Ela chuta barracas demais, de forma incoerente demais. (novamente, QUEDÊ sua aptidão pra tal Erudição, senhora???) Esse segundo livro vai mostrar o fim da queda e o começo da treta. O que tem depois da cerca que cerca (tu-dum-ptss) a cidade deles?
Aliás, que evolução excelente do personagem do Peter.
Eu, nesse momento, tinha assistido ao trailer de Convergente (na minha cabeça convergente é o segundo e insurgente o terceiro, não me perguntem o porquê… demorei pra pegar a ordem certinha.) e tinha visto uma cena de destruição pós cerca no bendito trailer… e foi com esse pensamento que elaborei teorias pós-apocalípticas, como toda boa distopia pretende fornecer e BAM… comecei:
Convergente
Sinopse: A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. Em Convergente, o poderoso desfecho da trilogia de Veronica Roth iniciada com Divergente e Insurgente, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. (sinopse do skoob)
Qual não foi minha surpresa quando comecei o bendito e derradeiro livro de Convergente e BAM, não tinha nada a ver com o trailer? Fiquei bem confusa, mas não assistir nenhum dos filmes para entender porque fizeram um esquema tão diferente… já que… bem, digamos apenas que a descrição do ambiente ~lá fora~ é diferente. (Não vou entrar em spoilers, não temam.)
E tudo que estava chato no segundo livro, volta a ficar bom, para minha alegria e esperança.
As soluções dadas para o que havia do outro lado da cerca, a construção dos personagens que eles encontram desse outro lado, eu fiquei muitíssimo satisfeita. Gostei de verdade. Não era o que eu esperava e isso foi o melhor de tudo.
Como é o final, me deu uma aflição enorme (YEY, outro ponto positivo!) para que conseguissem resolver os problemas.
E a Tris volta a dar uma melhorada em relação à personalidade e crises.
Agora… cena final. Lágrimas nos olhos. Chorei pacas. Foi simplesmente uma cena maravilhosa. Muito bem escrita. O ritmo certo para você ficar soluçando sozinha no quarto e satisfeita com o que acontece. A personagem envolvida (não vou comentar quem, obviamente) é coerente, amadurece… lindo. Simplesmente lindo. Eu realmente fiquei feliz com o final. Te juro.
O epílogo deu aquele fechamento joia, mas você ainda está muito machucado pra aproveitar. HAHAHA
Clap clap pra esse final. Obrigada, Veronica Roth.
Aí, ainda ferida e com ressaca literária, peguei pra ler o…
Quatro
Sinopse: Reunindo quatro histórias da série Divergente contadas da perspectiva do personagem Tobias, e três cenas exclusivas, Quatro Histórias da série Divergente oferece aos fãs da saga criada por Veronica Roth a chance de conhecer melhor a personalidade de um personagem fascinante e complexo e a chance de mergulhar mais fundo na sociedade dividida em facções criada pela autora. (sinopse do skoob)
Achei super interessante descobrir que era pro protagonista ser o Quatro. Mas também entendi as impossibilidades de seguir a história focando nele. O motor da história é a Tris. São as crises dela. As partes impulsivas, as merdas que ela faz (convenhamos né…) e tudo o mais. Ela arrasta as pessoas junto. Ela não fica parada.
Quatro por si só é uma pessoa que se acomoda (nesse ponto me identifiquei tristemente com ele) por conta de algumas situações, prefere evitar o conflito. Ele não teria vontade de derrubar um sistema social inteiro. Ele tentaria ou ir embora, ou tentar voltar tudo para uma situação equilibrada onde a maior parte estivesse satisfeita.
Além do fato de ter um passado pesado demais que marca cada decisão e passo que toma. Esse passado é um fator excelente que ela adicionou, aliás. A clareza com que ela coloca, a dualidade do pai, a dualidade dos pensamentos do Quatro. Gostei bastante. Mas ainda assim entendo como não ia rolar um Quatro protagonista principal.
Resumão da vida!
Eu gostei bastante dos livros da saga, alguns momentos são focados demais nas crises pessoais, emocionais, mimimis de adolescente e suas paixões (devo estar ficando velha e, afinal, não sou mais o público alvo desse livro né…levei isso em consideração, mas ainda assim me incomoda e entedia). Eu teria gostado muuuuuito mais se focasse na estrutura social, nos problemas políticos e o pessoal tretasse mais feio do que focar em “ai, vou terminar o relacionamento, ai não vou, ai, ninguém gosta de mim, nossa, que triste minha vida”. Uma coisa que me incomodou também foi que achei o Quatro branco demais pro filme… que que custa contratar um ator da etnia certa, meu chessus? Mas não tenho vontade ainda de assistir…
De qualquer forma, adorei o mundo construído, os problemas, as soluções, o porquê da escolha de cada construção das facções, o pessoal do outro lado da cerca. Gostei de verdade. E fui surpreendida no final. O que me é o mais excelente de tudo.
Nota final pros quatro livros (como conjunto da obra):
(seria uns três e meio quase quatro. HAHA)
Recomendo a leitura 🙂
Link do perfil no skoob onde você acompanha as resenhas e os próximos livros que vão aparecer aqui
Boa noite
Curti muito esse blog.
Beijos!
Alice do shameonyoublogueira.com/intelimax-iq
Obrigada, Alice!
Volte mais vezes! 😀
Beijos!