A Trova do Vento que Passa é uma poesia antiga, portuguesa lá de 1963, feita por Manuel Alegre pra António Portugal e traz uma letra lindona que quisemos trazer pra cá.
Nesses tempos que estamos vivendo às vezes bate um nervoso, uma ansiedade, um medo, mas seguimos em frente. Resistimos sempre. E estamos com os nossos e pelos nossos.
A Jéssica do Fright Like a Girl postou uma versão dessa música pela banda El Efecto, a letra me impactou tanto que precisei trazê-la pra cá. 🙂
Ela inclusive me passou o post da Fernanda do Falando em Literatura, que conta um pouco da história, do Manuel e tem ela completona.
Um trecho dela aqui e em seguida a música da El Efecto:
“Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa
E mesmo na noite mais triste
Em tempos de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não
A cantiga é uma arma
E eu não sabia
Tudo depende da bala e da pontaria
Tudo depende da raiva e da alegria
A cantiga é uma arma e eu não sabia”
Resistimos armadas com as cantigas.
Fonte da imagem da capa do post: capa do vídeo da banda El Efecto do álbum A Cantiga é uma Arma.
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