Aquele post de tirar o pó aqui do blog e também de contar como foi nossa visita na xuxu Poc Con 2022, nossa primeira visita a uma feira presencial depois de mais de 2 anos!
E que loucura, não? Quando abriram as inscrições para artistas para a Poc Con acabamos nem nos inscrevendo, afinal, nem sabíamos se haveria um tico de emocional disponível para participar, quanto mais ir. HAHA Então ficou aquela sensação de canto de pensamento, um mantra de “Hum… se tiver como eu vou”, que se repetiu por longos meses.
E teve como. Foi um processinho de superar ali uma ansiedade e testar na prática se íamos conseguir entrar num ônibus para viajar (um ônibus ali com ar condicionado e pessoas desconhecidas, todo lacradinho, um pesadelo imagético HAHA), e depois lidar bem com estar cercada de um mar de gente. E não é que deu?
Chegamos um pouco depois da abertura dos portões para quem não tinha o ingresso prévio, depois de uma fila longa (também matamos essa [não muita] saudade de uma boa fila, mas um evento em SP não é um evento em SP sem uma fila), bastante gente com máscara, a equipe xuxu da Poc Con conferindo os comprovantes de vacinação antes da entrada, tudo super certinho pensando na lotação do lugar. E aí. Quando lá dentro da Casa de Portugal, que não conhecia antes, umas escadas que subiam, umas que desciam, e ali, logo depois das escadas que desciam, um salão amplo. Cheio de gente, de mesinhas enfileiradas, de zines, hqs, prints, todos alinhadinhos, de gente andando meio coladinha, meio tentando atravessar. Um palco iluminado lá no fundo (ainda incrédula que perdi uma linda apresentação de Kiryu e Majima, mas superarei). Deu até um arrepio.
E a esse arrepio seguiu-se uma tentativa de achar rostinhos mascarados e não mascarados conhecidos, de conseguir dar uns abraços, de rever pessoas vistas lá pelo FIQ em 2018 e depois nunca mais, de gente conhecida apenas de maneira online, de colegas de feiras online e presenciais, de gente xuxu que há tanto tempo não via. A mesma energia de uma feira, que lá no começo tinha uma sensação de que não voltaria, ou seria difícil demais, estava lá. Olhos sorridentes embaixo das máscaras, aquele burburinho, aquela mesma dificuldade, todo mundo com uma ansiedade boa de achar uma mesa específica. Tudinho ali. E com um calor paradoxal ao vento gelado que cobria o exterior, prevendo uma garoa futura.
Foi um dos fins de semana já feitos, com um tanto mais de evento acontecendo ao mesmo tempo.
Passei algumas horas perambulando e tentando passar pelas pessoas que tinha intencionado ver, não deu tempo. Um evento que gostaria que tivesse ali seus dois dias, falando sinceramente. Assim dava pra passear e não deixar ninguém de lado (faltaram pessoas para abraçar, ao chegar em casa depois vi os tuítes e posts e um grito de “não!!!!” escapou ali da garganta pelos abraços não entregues!! HAHA). E um mapinha físico com todo mundo que estava expondo seria oh, uma mão na roda muito necessária. Não consegui ver nenhuma das mesas, mas algumas apresentações foi possível. E ficou aquela sensação de “quero mais” de um bom evento.
A Poc Con trouxe alguns frutos desejados, largou outras vontades pendentes, e um desejo de que ano que vem possamos voltar pra esse mundinho presencial também do outro lado da mesa.
E aqui nossos frutos xuxus da feira:
Por fim, fica a saudade de uma feirinha, uma tristeza prévia pelo FIQ que vai rolar esse ano e não vai rolar se organizar pra ir, e um aviso que tem promo na lojinha antes dela entrar de férias. Uma penca de coisa com 30% de desconto e um frete grátis xuxu vos aguardando. <3
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