Para quê escrevemos? Para nos sentir bem? Por dinheiro? Por obrigação? Para fazer outros se sentirem bem? São tantas as opções de motivos… que não sei qual é a certa.
Sempre que vejo alguém escrever em um blog, ou comentar que vai começar um blog, vlog, sei lá, parece que na maioria das vezes é simplesmente porque está esperando um retorno. Não está escrevendo porque gosta simplesmente de organizar um pensamento e postá-lo em algum lugar onde outra pessoa pode ler ou não. E geralmente quando a motivação é essa, de ter um retorno por simplesmente tê-lo, não dura. Ou o que se faz é feito sem alma.
Não sei se é válido se falar que alguém que não escreve por gostar, escreve só por dinheiro está errado. Tem-se objetivos e objetivos. Tem gente que simplesmente se dá bem escrevendo por dinheiro, está bem assim. (principalmente em algumas tramas que se está vendo por aí… impossível a pessoa estar escrevendo por gostar. rsrs) Embora não tenha certeza se o escritor(a) que faz isso tem aquele sentimento de plenitude, de estar completo ao escrever algo do tipo. Pelo menos no meu caso me sentiria horrível, ser obrigado ou não querer escrever algo… é muito difícil sair algo decente, ou que me satisfaça.
Esse pensamento acabou me surgindo ao perceber que escrevo porque gosto. Não porque quero que alguém leia.(se bem que todos que escrevem querem que alguém leia, e dê o retorno, mas esse não é o único objetivo.) É porque ao escrever a pessoa consegue acessar algum lado do subconsciente super escondido que sai nesses momentos. Como se o seu cérebro estivesse dando alguma dica dos outros 90% dele que não são utilizados, como se fosse uma forma de nos conhecermos melhor como pessoa… vermos nossas reações, como encaramos o mundo. A cada história, a cada conto, a cada linha escrita é como se um pedaço de nós fosse escrito juntamente.
Por isso não consigo entender como alguém não escreve porque gosta. Não consigo acreditar que seja possível alguém se satisfazer com qualquer resultado. Às vezes acho que tantas obras sem sal que saem por aí a cada dia devam ser resultado disso. De uma facilidade em se escrever qualquer coisa sem inserirmos aquele pedacinho de cada pessoa, de uma obrigação em publicar, em ganhar dinheiro, em ter aquele retorno tão desejado… com qualquer coisa. Mas a obra não tem alma. Não tem aquela personalidade que te cativa como obra completa. Em alguns casos até se a história é meio fraca, pode-se sentir que foi feita como toda a vontade do(a) autor(a), e é como se compensasse algo… tem muitos livros “ruins” que possuem personagens magníficos. Gosto de acreditar que é devido à pessoa que escreveu realmente ter querido fazê-lo… ter feito com aquela ajudinha do subconsciente.
Não sei se isso está certo… não sei se devia começar a escrever livros de auto-ajuda para ter algum retorno em vez de continuar com ficção(embora minha opinião sobre livros de auto-ajuda fique para outro post rsrs) ou suspense… ou comédia… ou contos… ou sei lá. Tudo para ter um retorno. Mas algo me diz que da mesma forma que escrevo nesse blog porque ele me complementa… preciso escrever para ter esse resultado interno. E o retorno virá de alguma forma. Aos poucos. Repentinamente. Como já aconteceu pra mim.
Escrever é algo de dentro. Não o que algumas pessoas fazem ultimamente…
O que acham sobre isso, pessoas? Discordam completamente? Eu realmente deveria escrever livros de auto-ajuda? Ou tem algo super randômico a dizer? xD
enjoy 🙂
Ps.: Não teve a resenha de Como Treinar O Seu Viking na quinta, pois tive de ficar de repouso, então fiquei ausente de internet e tudo que a cerca… mas ela virá… e teremos zumbis na semana que chega! Paciência que estou melhorando hehe
Olá, Camila! Tudo bem?
Escrever é uma forma de desabafar e transmitir os seus mais profundos pensamentos para o papel. 🙂
Beijos!
Exatamente… uma das poucas formas tão libertadoras assim, não?
Beijos!