72 Horas para Morrer – OGS #61

por | nov 8, 2013 | Resenhas, Sem categoria

72 horas para morrer

Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.

 

Sinopse do Skoob

 

72 Horas para Morrer é um thriller frenético, com um bocado de surpresas e litros de sangue.

Achei que 72 Horas para Morrer é o tipo de livro que se espremer não sai sangue, jorra. haha
Mais um livro de literatura nacional aqui no blog!

Acabei comprando o livro com o autor na página dele, não tinha lido nenhuma resenha ainda, mas achei hiper legal a ideia de ajudar um autor que já está aí faz um tempo. Então comecei o livro sem expectativas (a não ser as que gerei quando vi a capa, haha)

Gostei bastante da narrativa do Ricardo Ragazzo! Ele consegue te deixar extremamente tenso e gostei do fato do livro mudar de primeira pessoa para terceira em trechos, gosto dessa dinâmica e do fato de essa simples mudança te explicar quem está vendo a cena no momento.

Agora, achei meio excessivo esse gore todo estilo Tarantino misturado com o cara que fez as mortes do filme A Casa da Colina. Mesmo não apreciando o excesso, foi o que me surpreendeu logo no início.
Geralmente, ao começar um livro que é um thriller e talz, ficamos com aquela sensação de “ah,agora vai começar uma caçada implacável, onde vamos nos apegar ao protagonista e sofrer com ele” e aí, pimba. Já era caçada. E tudo vira um Jogos Mortais bizarrão e desesperador.
Desespero também foi uma palavra que me veio bastante à mente enquanto lia e acho que era a intenção do autor, foi magnifico o jeito dele dar tapas atrás de tapas quando achamos que não pode piorar (embora o motivo de Paulo virar alvo me pareceu um exagero novamente, uma vontade de polemizar, mas até aí é uma opinião meramente pessoal)
A solução pra tudo foi diferente, outra surpresa por parte do autor. Mas considero estranhas as descrições repetitivas sobre a Mulher, embora tenha adorado imaginá-la.
É um livro que vai te deixar sem uma sensação boa no final, pelo menos no meu caso. Tanta desgraça e reviravolta tinha acontecido que fiquei meio insensível aos acontecimentos posteriores. Não me apeguei à nenhum personagem ao ponto de ficar feliz por ele. Mas isso também é pessoal.
Essa coisa do gore, apesar de novamente ter achado que foi demais, foi muito bem escrita e a coragem de ter colocado tanta desgraça no primeiro livro também.
Não é um livro que eu indico para todos, apenas se já tiver tido a cota de filmes Jogos Mortais e Tarantino style e ficar bem com isso, de resto é uma boa leitura.

72 Horas Para Morrer
Autores: Ricardo Ragazzo

Editora: Novo Século
Páginas: 254

Link no Skoob

Alguém aí já leu?

 

Ps.: Gore para quem não sabe, são aqueles filmes com toques de terror com muita violência e sangue para todo lado, um lindo filme estilo Jogos Mortais e a maioria dos do Quentin Tarantino.

 

 

EEEE!!! Ajude votando e pedindo pros amigos votarem no Top Blog! :D Conseguimos ficar entre os 100 no ano passado com a ajuda de vocês, vamos tentar de novo!

Ps.²: E fiquem atentos que sempre tem novidade sobre o Dama, hein? Só vir aqui!

4 Comentários

  1. Jeferson Rocha

    Mega massa Mila! Tomara que o gore excessivo não tenha atrapalhado a experiência, pois acredito que este seja o ponto negativo dos filmes do Tarantino. Com muito sangue e pedaços voando pra todos os lados acaba ficando piada de tanto exagero.

    Responder
    • Camila

      O que acaba acontecendo em alguns dos filmes do Tarantino de virar um trash bizarro que chega a ficar engraçado não acontece no livro não, o clima continua pesado do começo ao fim 🙂
      Acho que apesar de excessivo o gore fez parte do todo.

      Beijos!

      Responder
  2. Nina

    Não faz muito o meu estilo um livro policial-sangrento, mas até que gostei desse enredo. E sim: é muito bom quando agente ajuda um escritor que está aí, na batalha por novos leitores.
    Abraços.

    Responder
    • Camila

      Eu pessoalmente gosto bastante de livros com a temática policial, mas a parte sangrenta foi um pouquinho excessiva mesmo, haha
      Antes de tudo incentivar a literatura nacional é o que vale né 🙂

      Abs!

      Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *