Sinopse: O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos?

Em A Dança dos Dragões muito foi explicado e como sempre os finais são imprevisíveis.

Antes de começar a resenha, um adendo para a cor das imagens de título, esse salmão será para todas as resenhas, e os contos, eventos e afins serão no já conhecido verde água, ok?

(E se quiser ver as resenhas do resto da coleção, bizóie aqui: Livro 1, Livro 2, Livro 3, Livro 4)

Eu confesso que enrolei um pouco depois de terminar O Festim dos Corvos para decidir pegar o Danças dos Dragões, As Crônicas de Gelo e Fogo são sempre um livro que vai te deixar com uma sensação estranha no final. E quis dar um tempo de livros densos e curtir alguns mais light… Mas. tomei coragem e peguei o Dança dos Dragões.

Eu acho que foi surpreendentemente o livro em que menos pessoas que achei que iam morrer a qualquer segundo morreram. Choquei-me na verdade. Em compensação, as reviravoltas te deixam a sensação eterna de que nunca vai saber o que vai acontecer, e quando você esquece de que o autor é um assassino cruel e implacável que não liga para o que você espera que vai acontecer e “mas como a história vai andar se você matou o fulano?” ele responde apenas com um sorriso maquiavélico e continua escrevendo. E matando. E escrevendo. E matando. E matando. E matando. E escrevendo.

A diferença é que metade do livro acontece simultaneamente ao quarto, e apenas depois da metade começa a aparecer o resto dos acontecimentos. Mas não prejudica em nada, já que no quarto uma penca de personagem não apareceu. Foi uma linda e agradável surpresa rever o Tyrion. Porque ele é incrível. E a Dany. Mas confesso que esse livro me cansou um bocado. Não tive aquela gana frenética de terminar as milhões de páginas de uma vez só… só lá pela 400 e pouquinho o livro realmente deu uma animada e aí foi numa tacada só. E aí, quando você está frenético na sua leitura, com acontecimentos tensos acontecendo… aparece a página das casas e das descrições dos personagens porque você não lembra nem mais o nome da sua mãe de tanta gente que tem lá e o livro acabou.
Não vou usar esse espaço pra discutir o que aconteceu na história, mas só digo isso, Daenerys <3, e Jon ganhou meu seal of approval. HAHA

Outro motivo que me fez correr com o livro, foi a proximidade da 4ª temporada de Game of Thrones, que tem fugido bastante da saga no livro, (mas também, com tanto personagem secundário, contratar toda a galera ia ser um problema, então compreendo), mas deu certos spoilers em relação à um Greyjoy aí que apareceu na 3ª temporada, mas que só aparece nesse 5º livro. Então, agora estou tranquila para assistir sem medo e esperar a eternidade para os dois últimos livros do senhor George R. R. Martin.

A Dança dos Dragões
Autores: George R. R. Martin
Editora: Leya
Páginas: 872

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