E nessa curta série de (2) posts, vou passar um pouco da experiência que foi lançar 2 livros, um de forma diferente do outro. Vem ver como lançar um livro! 🙂
Nesses tempos atrás veio muita gente me perguntar como que se lançava um livro, sabendo do fato de que eu já tinha lançado 2, então , de tanto responder, achei que seria legal vir com essa série de posts contando minha experiência com esses dois lançamentos, que foram diferentes, o Valete com editora e o Dama sem. Quem sabe pode ajudar mais gente! 🙂
Na semana que vem sai o post contando como foi a experiência do Dama, feito totalmente de forma independente.
Pra facilitar a estrutura desse post, vamos por tópicos então!
Como e quando foi lançado o Valete?
O Valete foi lançado por meio de uma editora. Não vou citar o nome aqui, já que tenho críticas ao modo como tudo ocorreu. Foi lançado láaa em 2011 e demorou 6-8 meses todo o processo até tê-lo em mãos.
Como foi o contato?
Isso foi a parte mais legal de tudo, estava em uma bienal do livro e vi uma campanha mega joia de “lance seu primeiro livro”, entrei em contato lá mesmo e fomos fazendo o trâmite. Uma dica: Sempre pesquise bem antes de fechar com uma editora. Contrato é trampo. E muita coisa pode dar errado quando a gente deixa assuntos em aberto. Algumas só querem ganhar dinheiro e lançam qualquer coisa, sem controle de qualidade ou preocupação devida com o projeto do seu livro.
Quanto custou?
Bastante. Não tanto quanto alguns orçamentos que fiz quando estava pesquisando para o Dama, mas o maior problema foi a experiência de aumentarem o preço no meio do caminho. Dica: Veja SEMPRE o que está incluído nesse preço, se há algum tipo de divulgação da parte deles, se é só projeto gráfico e impressão, se tem algum custo externo que podem te cobrar depois. Às vezes vale pagar a mais em outro lugar que te ofereça um serviço mais completo.
Valeu a pena?
Mais ou menos. Como primeira experiência de lançar um livro? SIM, muito, a sensação de ter o Valete nas mãos depois de tanto tempo guardado nas gavetas foi indescritível. Como negócio analisando no tempo atual? Não. Não faria de novo sem pensar muito, muito e muito.
O que muda ao fazer com uma editora?
De novo, depende do acordo que faz com ela. Algumas te oferecem o serviço de divulgação e distribuição, coisa que você não consegue sozinho. Elas já tem a expertise de ter a experiência do como fazer e como lançar um livro. Já fizeram isso antes (provavelmente, haha). Tem uma rede de contatos já estabelecida e fazem os trâmites pra você. Em suma, facilitam a sua vida e cobram por isso (por isso, pesquisa é importante pra saber se o que está sendo cobrado é justo. 😉 )
Dificuldades sofridas:
Bem, tive várias dificuldades, uma foi eu ter feito a capa do Valete e não ter recebido créditos por isso, outra foi uma revisão falha da parte deles, com vários erros ainda existentes na versão final do Valete, a questão do preço aumentar do meio pro final, falta de um diálogo melhor e agora olhando… bem, não tem nem sinopse no bendito, chessus. Mas isso foi resultado da minha experiência pessoal. Sempre bom frisar. E a tiragem foi gigante. (pra mim, que tenho que guardar os exemplares em cima de armários, atrás de camas, no banheiro, na vida, na cabeça)
Resultado final:
7/10. Não tive auxílio em praticamente nada além do livro chegar nas minhas mãos, esperava um pouco mais, confesso. O 7 é pela experiência, mas como resultado, ainda mais agora que tenho a formação suficiente pra compreender melhor todo o processo… bem, falhas e falhas. Talvez se tivesse lançado com outra editora a experiência tivesse sido diferente. Cada uma trabalha de um jeito.
Foi uma saga longa lançar o Valete, ainda está sendo, já que não tenho um alcance tão grande nesse mundo internético (os contatos de editora são excelentes nessas horas haha), mas no próximo post vou contar um pouco como foi essa mudança de paradigmas em Como lançar um livro de forma Independente. Muda bastante. Resultado é diferente. E bem… chega de spoilers… hihi
E ficou alguma dúvida? Alguma questão? Quer contar sua experiência que teve com editora? Taca-le pau, pessoa! <3
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