Fotografias sombrias, ficção nostálgica, pessoas peculiares… tudo isso tem no Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares… e um pouco mais também.
Sinopse: Tudo está à espera para ser descoberto em “O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares”, um romance que tenta misturar ficção e fotografia. A história começa com uma tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo – por mais impossível que possa parecer – ainda podem estar vivas. (Sinopse do Skoob)
E eu acabei me deparando com a oportunidade de ler esse primeiro livro da série *toma fôlego* d’O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares (eita título longo, haha), eu tinha visto que ia sair o filme com a (maravilhosa, incrível, divina) Eva Green, pelo Tim Burton (hum, não tenho mais o apego que tinha por ele faz alguns anos, só desapontamentos, mas vai que vai…), mas não tinha lido nada.
Agora que li o primeiro, posso vir dar o veredito. hehe
Primeiro: as fotografias são incríveis. O jeito como a história é complementada com aquele toque de realidade, como você fica tentando imaginar as situações para que elas tenham sido tiradas, como a existência dos peculiares acaba tangenciando a realidade de forma palpável é fantástico.
É certamente o tipo de livro que se eu tivesse meus 12 anos ou menos estaria com um holofote e um lugar cativo de destaque na estante. E certamente ia correr pra ver os próximos.
Eu tentei ver com ambos os olhos, meus olhos de criança e meus olhos de leitora atual.
Pros meus olhos de criança o livro é bem cativante, com poucos momentos de chatice por conta do protagonista (mas, afinal, quem gosta dos protagonistas? Eles servem para que a gente possa ter raiva de alguém.), personagens lindamente construídos e fotos aterrorizantemente fantásticas. Monstros excelentes também.
Pros meus olhos de leitora atual, eu achei extremamente linda as referências ao livro da Eva Ibbotson: O Segredo da Plataforma 13! <3 Dei pulinhos de forma discreta no ônibus enquanto lia essa parte. hahaha Bateu uma nostalgia e uma vontade de chegar em casa e reler os livros que tenho da autora (esse já citei aqui há muito e muito tempo, lá em 2012). Vou seguir com minha resenha focada nessa visão atual:
O livro não é tuuuuudo isso que falam. É cativante? Sim. A leitura flui rapidamente? Sim, também. Os personagens são bem construídos? Gostei bastante dos peculiares, mas achei forçado e clichê alguns seguimentos da história e alguns personagens. Faltava alguma coisa, não sei se era um pouco de carisma ou se eu estava num momento muito pouco empático… mas esperava bem mais do que recebi. Acho que o que mais me incomodou foram os clichês no seguimento da história… mas vou eventualmente ler os outros livros pra saber se me surpreende ou não… aí volto a falar mais sobre isso.
Autores: Ransom Riggs
Editora: Leya
Páginas: 336
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