E aí, não-leitores!

Como vai essa mente?
Dessa vez, a segunda e derradeira parte do conto de semana passada…com aquele clima de “um dia virará uma animação da Pixar um livro”, isso se cumprir a promessa de passar o livro a limpo…e terminá-lo lógico…e a parte 3 também…#OHGOD

*COF COF*

Foco.
Bem…vamos ao fim do mini-conto! (primeira parte AQUI)

Não confiava que era verdade, seria mesmo que havia pego o reflexo no flagra???

Não era possível! Seria famoso!
O “Garoto que descobriu o mistério do reflexos!!!” Iria ganhar doces e bonecos super master sempre que saísse de casa!
Virou o mais rápido que podia em direção ao espelho.
A decepção preencheu seu rosto.
Imóvel.
Que nem ele. O reflexo ficara igual.
A mesma coisa sincronizada e sem graça…
Saiu do banheiro decepcionado e foi em direção à sua mãe.
Abraçou-lhe os joelhos, e recebeu o olhar de dúvida de volta.
—Mas o que foi?
—Os reflexos são muito bons, mãe… Quase consegui pegar um hoje… Mas ele ficou certinho logo que endireitei o olhar…Se eu tivesse sido um pouquinho só mais rápido teria conseguido!
A mãe olhou em dúvida para ele.  Mas logo depois sorriu.
—Filho, os reflexos ganham para isso, entende? É o trabalho deles, eles têm de refletir certinho, senão não tem mais um propósito. Imagina se você conseguisse pegar um deles no flagra? O que acha que aconteceria?
O garoto pensou um instante.
—Ele…ficaria triste?
—Sim! É claro! E provavelmente os amigos reflexos dele não iriam deixar que trabalhasse com isso novamente! Imagina como ele ficaria triste!
Ele parou para pensar mais um pouco. E acenou com a cabeça uma vez.
—‘Tendi, mãe! Então, eu vou começar a me mexer mais devagar para que ele não erre mais, pode ser?
Ela riu.
—Claro que sim! Mas não muito, senão ele vai achar que você está facilitando as coisas!
Ele foi acenando de volta ao banheiro. Com uma expressão de entendimento suprema. Chegou na frente do espelho e sorriu para o mesmo.
—Ow. —Disse, quase colado no espelho e com a voz bem baixa. —Pode deixar que a partir de hoje eu vou começar a te ajudar, tá? Não vou mais ficar girando por aí para te deixar tonto ou coisa e tal, tá? Não se preocupe!
Sentiu que fora o bastante. Sorriu de novo e foi indo para a porta novamente. Se tivesse olhado, talvez tivesse reparado que o reflexo dele parecia um pouco mais aliviado do que devia…